Casais que somam, evoluem

Será que apenas o Amor sustenta um relacionamento?
O casamento é algo sagrado, uma benção de Deus em nossas vidas. Um amor tão grande que se recusa a sobreviver apenas em duas pessoas, sendo capaz de gerar uma vida.
Morar junto é uma decisão que vai além do amor
Falar sobre amor é fácil, realizar planos imaginários sobre como tudo vai acontecer de forma alegre e feliz. Ter filhos, uma casa bonita, etc. Mas falar de fato sobre dinheiro e planejamento financeiro dentro do relacionamento, ai já e algo complexo para muitos casais, parece ser um Tabu a ser enfrentado diante da vida a dois.
Geralmente o assunto Dinheiro fica sempre para depois e sabemos o fim dessa história. Deixar para depois um assunto tão sério ao casal é como construir uma casa linda de dois andares em um terreno instável e oco, em algum momento a casa vai desmoronar.
Evitar em falar sobre finanças não é maturidade, é um risco silencioso
É como dirigir uma automóvel sem olhar o combustível, em algum momento ele vai parar e o local aonde isso vai acontecer será desconhecido por você. É semelhante nas relações, quando se mantêm um relacionamento dessa forma, os desentendimentos, as brigas, as desavenças, ofensas, discussões aparecerão e a falta de observância no que gerou esse ponto exato no presente se tornará desconhecida por “ambos”.
“Casais indecisos” fazem perguntas sem respostas

- Queremos comprar uma casa? Sem plano, vira sonho frustrado.
- Quem paga o quê? Dinheiro precisa ter o seu lugar de destino exato e ser for aleatório a falta se torna inexplicável. Se não for claro vira disputa.
- Quem decide o quanto guardar? Sem acordo, sobra culpa
- Pode gastar com o que quiser? Liberdade sem limites vira conflito.
- Filhos? Amor cria, mas é o dinheiro que sustenta.
- Vamos empreender? Apoio sem preparo virá cobrança
- Vamos envelhecer como? Sem planejamento, o futuro assusta.
A grande questão é que um casal que ainda não conversou sobre projetos e finanças, naturalmente darão espaços para esses tipos de perguntas e questionamentos, e a desenvoltura desses atos se tornarão decisões unilaterais dentro do relacionamento, o que não é bom. O problema não é o dinheiro em si. É a ausência de um projeto financeiro em comum. Amor sem planejamento financeiro é paixão com prazo de validade.
Não afeta apenas casais jovens como maduros também, após anos de duradouras relações muitos ainda não sabem como o seu parceiro movimenta o dinheiro e isso é preocupante porque dinheiro mal conversado pode se tornar culpa, distância e até controle.
Um casal precisa ser rede de apoio e não ancora

Apoie em tudo que puder: Estudos, empreendimentos, mudança de carreira e etc., nada de puxar para baixo o parceiro, sempre apoiando, estudando e analisando a mudança de fase de ambos. Nada de cada um por si, casamento é feito por dois, são todos por todos. Todas as metas devem ser alinhadas para a melhora de ambos.
Intimidade tem que aumentar ao longo do tempo e não diminuir, fazer um orçamento a dois não é burocrático, é íntimo. É ali que sonhos se tornam metas: a casa própria, a viagem, o filho, o próprio negócio e a melhoria de carreira. Quando o casal tem clareza do que quer, decisões difíceis ficam mais leves, e conquistas ganham ainda mais valor. Não existe o seu, existe o nosso.
Não adianta um saber tudo e o outro não saber nada, tem que equilibrar o conhecimento para que ambos estejam em conexão, simbiose máxima. Mesmo que um saiba mais, “não importa,” desde que pelo menos o outro também tenha a noção necessária do projeto de vida.
O segredo não é sobre ganhar mais e sim gastar mais, todo valor bem aplicado hoje vale a liberdade do casal amanhã. Valorize cada pequena vitória juntos, e lembre-se que o dinheiro pode ser o motivo de uma crise no relacionamento ou o motivo do amadurecimento da relação e é o casal inteligente que determinará isso.
